Membros do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca escusaram-se a emitir comentários sobre o assunto, indicou a agência de notícias norte-americana Associated Press (AP).
É provável que tal decisão seja revertida já na próxima semana, depois de o Presidente eleito, o republicano Donald Trump, tomar posse e o novo secretário de Estado designado, Marco Rubio, assumir o cargo de chefe da diplomacia dos Estados Unidos.
Rubio, cuja família fugiu de Cuba na década de 1950, antes da revolução comunista que levou Fidel Castro ao poder, há muito que defende a imposição de sanções à ilha comunista.
Na quarta-feira, comparecerá perante a comissão de Negócios Estrangeiros do Senado (câmara alta do Congresso) para a sua audiência de confirmação e espera-se que fale das raízes cubanas no seu testemunho.
Nos últimos dias do primeiro mandato presidencial de Trump (2017-2021), a 11 de janeiro de 2021, a Casa Branca reimpôs a Cuba essa designação, que tinha sido retirada durante o período de aproximação entre Havana e Washington no segundo mandato do Presidente Barack Obama (2013-2017).
Ao fazê-lo, o Governo de Trump apresentou como argumentos o apoio de Cuba ao líder da Venezuela, Nicolás Maduro, e a sua recusa em extraditar rebeldes colombianos para a Colômbia, entre outras questões, incluindo o facto de continuar a dar abrigo a cidadãos norte-americanos procurados.
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