Para ajudar o exército ucraniano a repelir a invasão russa, a Noruega prometeu seis F-16, a serem entregues em 2024 e 2025.
A França prometeu um número não especificado de Mirage 2000-5 no primeiro trimestre de 2025.
"O calendário, como eu tinha indicado, está a ser cumprido", declarou o ministro das Forças Armadas da França, Sébastien Lecornu, citado pela agência francesa AFP.
Lecornu recusou-se a comentar informações de 'sites' especializados, segundo as quais três aviões deveriam ser entregues antes de 20 de janeiro, dia da posse de Donald Trump como novo Presidente dos Estados Unidos.
"A entrega de aviões de combate a um país em guerra é, por definição, uma questão sensível. (...) O que foi prometido será cumprido", afirmou.
O ministro da Defesa norueguês, Bjorn Arild Gram, confirmou a entrega de um primeiro lote de F-16, mas recusou-se a entrar em "pormenores operacionais".
"Mas estamos a cumprir o calendário", declarou.
Citando uma ameaça russa que está a levar os dois países a estreitar laços em torno de interesses comuns, nomeadamente no mar e nas infraestruturas submarinas, os dois ministros assinaram uma carta de intenções destinada a reforçar a cooperação militar bilateral.
A Marinha francesa encomendou à empresa norueguesa Kongsberg Maritime um 'robot' de exploração do fundo do mar Hugin, capaz de mergulhar a 6.000 metros de profundidade.
Em concorrência com Estados Unidos, Reino Unido e Alemanha, a França espera vender cinco fragatas de defesa e intervenção (FDI) à Noruega, que, segundo confirmou Gram, fará a sua escolha este ano.
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