O Hamas disse que as dificuldades que levaram à suspensão da ratificação do acordo com Israel foram ultrapassadas na madrugada desta sexta-feira.
De acordo com um comunicado publicado no Telegram, e citado pelas publicações internacionais, "os obstáculos que surgiram devido ao não cumprimento dos termos do acordo de cessar-fogo por parte da ocupação foram resolvidos na madrugada de hoje".
"Renovamos as nossas saudações ao nosso povo na Faixa de Gaza e à sua firmeza, que teve o primeiro crédito depois de Deus na conclusão deste acordo”, explicou Zaher Jabarin, chefe do gabinete dos mártires e prisioneiros do Hamas, no comunicado.
Recorde-se que na quinta-feira Israel suspendeu a assinatura do acordo, prevista para esse dia. Telavive recuou e adiou a assinatura, acusando o grupo islamita Hamas de levantar uma "crise de última hora" e tentar "extorquir concessões".
O anúncio de que as partes tinham fechado um acordo de paz foi feito na quarta-feira, com celebrações a acontecerem. Os termos do acordo foram também desvendados, com o anúncio de que seria libertados cerca de 30 prisioneiros logo na primeira fase.
Israel está esta manhã reunido para votar e aprovar o acordo, mas mais cedo garantiu que serão libertados reféns mesmo que o acordo não seja assinado. Na lista de reféns a serem libertados estão três reféns com ligações a Portugal.
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