Mulher acusa TAP de a ter impedido de apanhar voo. Tinha visto válido

Maria Juliana teve de ficar no Brasil durante mais uns dias e gastar mais umas centenas de libras para marcar um novo voo.

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Notícias ao Minuto
20/01/2025 12:12 ‧ há 2 horas por Notícias ao Minuto

Mundo

TAP

Maria Juliana Marquez Monslave viu-se envolvida no maior susto da sua vida quando em dezembro viajou para o Brasil para assistir ao casamento de uma amiga. No regresso a casa, no Reino Unido, a mulher foi impedida de embarcar no voo da TAP.

 

Segundo reporta a colombiana de 29 anos, que é casada com um cidadão britânico, em causa estava o facto de o seu documento de imigração [British Residence Permits - BRP] estar quase a expirar e ter apenas um visto eletrónico na sua posse.

Explica The Independent que, no final de ano, milhares de pessoas viram os seus documentos de imigração expirarem sendo que o governo britânico transferiu as suas informações para uma plataforma online e emitiu um visto, através do qual era possível aceder às informações dos viajantes. Apesar de o Governo achar que esta situação resolveria o problema, facto é que muitos viajantes enfrentaram problemas, como foi o caso desta mulher.

Maria Juliana Marquez Monsalve conta que antes de embarcar passou pela zona de segurança e de imigração e que ninguém lhe apresentou problemas. Já na zona de embarque, uma assistente de bordo chamou pelo seu nome e disse-lhe que não poderia embarcar e aconselhou-a a ir a uma embaixada do Reino Unido no Brasil para resolver a questão.

Luciana ficou retida no Aeroporto Internacional de Belém. "Começaram a fechas as portas e eu comecei a questionar o porquê. Fiquei muito ansiosa", relata.

“Por fim, disseram-me que era porque a minha autorização de residência no Reino Unido expirava a 31 de dezembro, e estávamos a 28 de dezembro. Eu disse: 'Mas eu tenho um eVisa', e comecei a chorar. Entrei no site do Reino Unido, fiz o login e mostrei-lhes o meu visto eletrónico. Disse-lhes: “Este BRP expira, mas é substituído pelo eVisa", conta, referindo que os informou, ainda, que "mesmo que não tivesse um visto eletrónico, ainda podia viajar com o BRP caducado até março, mas eles não quiseram saber disso."

Maria Juliana acabou por ter de regressar a casa dos pais de uns amigos e permanecer no país, tendo acabado por agendar um novo voo, com outra companhia aérea. No dia 30 de dezembro, embarcou sem problemas rumo a casa.

O The Independent tentou contactar a TAP para obter um esclarecimento, mas sem sucesso. 

Já o Governo britânico disse estar ciente de que há viajantes preocupados e que está a trabalhar de perto com  intervenientes internacionais para que viajar com estes visas seja um processo fácil e eficiente.

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