Netanyahu garante "melhores dias" da aliança EUA-Israel estão para vir

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, felicitou hoje o novo presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Donald Trump, e garantiu que "os melhores dias" para as relações entre os dois países ainda estão para vir.

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© Sean Gallup/Getty Images

Lusa
20/01/2025 19:04 ‧ há 3 horas por Lusa

Mundo

EUA

"<span class="news_bold">Os melhores dias da nossa aliança ainda estão para vir", afirmou o primeiro-ministro israelita num vídeo publicado na rede social X.

 

"Acredito que trabalharmos juntos novamente levará a aliança EUA-Israel a patamares ainda mais elevados", acrescentou Netanyahu.

O chefe do Governo israelita saudou ainda os "momentos revolucionários" que, segundo Netanyahu, marcaram o primeiro mandato de Donald Trump (2017-2021).

"[Donald Trump] retirou-se do acordo nuclear perigoso com o Irão, reconheceu Jerusalém como capital de Israel, transferiu a embaixada dos EUA para Jerusalém e reconheceu a soberania de Israel sobre os Montes Golã", enumerou Netanyahu.

"[Trump] negociou os históricos Acordos de Abraão, ao abrigo dos quais Israel estabeleceu a paz com quatro países árabes", prosseguiu o líder israelita, manifestando-se confiante de que a aliança entre os dois países irá "finalizar a derrota do eixo do terror iraniano", referindo-se ao grupo xiita libanês Hezbollah, ao movimento islamita palestiniano Hamas, aos rebeldes Huthis do Iémen e a vários outros grupos extremistas da região, que fazem parte do chamado "eixo de resistência" contra Israel liderado pelo Irão.

Netanyahu agradeceu ainda a Trump pelos seus "esforços" para libertar os reféns israelitas detidos pelo Hamas desde o ataque que visou o sul de Israel a 07 de outubro de 2023.

"Estou ansioso por trabalhar consigo para trazer de volta os últimos reféns, destruir as capacidades militares do Hamas, pôr fim ao seu poder político em Gaza, e garantir que Gaza nunca mais volte a representar uma ameaça para Israel", sublinhou o primeiro-ministro israelita, um dia depois do acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas ter entrado em vigor na Faixa de Gaza e de ter permitido a entrega, no domingo, de três reféns israelitas.

Donald Trump foi hoje empossado como o 47.º presidente dos Estados Unidos, numa cerimónia no Capitólio (sede do Congresso norte-americano) em Washington que marca o seu regresso para um segundo mandato na liderança da Casa Branca.

A cerimónia em Washington foi marcada pela presença de políticos internacionais populistas e de extrema-direita, mas com poucos responsáveis governamentais e sem líderes da União Europeia, à exceção da primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni.

O político republicano foi presidente entre 2017 e 2021, após perder a reeleição em 2020 para o democrata Joe Biden, a quem sucede agora no cargo.

A guerra na Faixa de Gaza foi desencadeada pelo ataque sem precedentes do Hamas ao sul de Israel, em 07 de outubro de 2023, no qual mais de 1.200 pessoas foram mortas e cerca de 250 foram levadas como reféns para o enclave, controlado pelo Hamas desde 2007.

Após o ataque do Hamas, Israel desencadeou uma ofensiva em grande escala na Faixa de Gaza, provocando mais de 47 mil mortos e cerca de 111 mil feridos, na maioria civis, e um desastre humanitário, desestabilizando toda a região do Médio Oriente.

Após 15 meses de conflito na Faixa da Gaza, o Hamas e Israel assinaram um acordo de cessar-fogo de seis semanas que entrou em vigor no domingo, durante o qual 33 reféns israelitas serão gradualmente trocados por mais de 1.900 prisioneiros palestinianos.

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