"Acompanharemos a evolução da situação que deverá culminar nos próximos dias com uma retirada total. Nenhuma violação do acordo e das suas garantias, e nenhuma tentativa de evasão das mesmas sob premissas fúteis será aceitável", advertiu o grupo armado apoiado pelo Irão em comunicado.
No próximo domingo expira o acordo de cessar-fogo entre as partes, que suspendeu os confrontos que se prolongavam desde outubro de 2023 e que se intensificaram em setembro do ano passado.
A partir dessa altura, Israel começou a bombardear sistematicamente várias regiões do Líbano e os subúrbios sul de Beirute, um bastião do Hezbollah, dizimando grande parte da sua estrutura dirigente, e em 01 de outubro invadiu o sul do país, com as autoridades libanesas a contabilizar acima de três mil mortos e de 1,2 milhões de deslocados nesta crise.
O acordo de cessar-fogo com a duração de 60 dias entrou em vigor em 27 de novembro passado, e prevê a retirada de Israel das áreas que ocupou no sul do Líbano, bem como do Hezbollah da faixa fronteiriça entre os dois países.
Outro ponto essencial do entendimento está relacionado com o reforço da presença do Exército libanês no sul do país, onde se encontra um contingente das Nações Unidas.
O Hezbollah começou a bombardear Israel em 08 de outubro de 2023, agindo em alegada solidariedade com o grupo islamita palestiniano Hamas, que na véspera tinha realizado um ataque sem precedentes em solo israelita desencadeando a guerra na Faixa de Gaza.
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