Citada pela agência France-Presse (AFP), a mesma fonte iraquiana admitiu que os disparos possam ter sido efetuados pelos combatentes curdos PKK (Partido dos Trabalhadores do Curdistão).
A patrulha fronteiriça do Iraque numa aldeia da região de Zakho foi alvo de disparos antes de "confrontos com membros do Partido dos Trabalhadores do Curdistão", disse o mesmo oficial das forças de segurança iraquianas à France Presse sob condição de anonimato.
O porta-voz do departamento de saúde de Zakho, Curdistão, confirmou duas mortes entre os guardas de fronteira, acrescentando que os seus corpos foram entregues às respetivas famílias.
O PKK tem bases de retaguarda na região autónoma do Curdistão iraquiano, que alberga igualmente dezenas de bases do exército turco desde há 25 anos, no âmbito da sua luta contra o PKK, que Ancara, a União Europeia e os Estados Unidos classificam como terrorista.
Em março de 2024, na sequência de uma visita ao Iraque de altos funcionários turcos, Bagdade classificou discretamente o PKK como uma "organização proibida".
Em meados de agosto, a Turquia e o Iraque assinaram um acordo de cooperação militar sobre a criação de centros de comando e de formação conjuntos no âmbito da luta contra o PKK.
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