A tempestade Éowyn, que atingiu o Reino Unido esta sexta-feira, deixou o país em alerta vermelho e milhares de casas danificadas e sem eletricidade. As autoridades aconselharam a população a permanecer em casa e evitar riscos numa altura em que o país é atingido pelos ventos mais fortes de que há memória.
Os avisos meteorológicos estão em vigor em várias zonas da Escócia, Irlanda do Norte e Ilha de Man, com o Met Office, o serviço nacional de meteorologia do Reino Unido, a alertar para um "risco significativo para a vida" devido à projeção de detritos e danos em edifícios e linhas elétricas.
As escolas estão fechadas e foram cancelados mais de mil voos com partida e destino aos aeroportos britânicos e irlandeses, afetando cerca de 50 mil pessoas.
As deslocações marítimas e rodoviárias também foram fortemente perturbadas, com a Network Rail, proprietária e gestora da maior parte da rede ferroviária do Reino Unido, a suspender todos os serviços.
Os automobilistas foram aconselhados a manterem-se fora das estradas, a não ser que seja "absolutamente necessário".
A tempestade, que já foi denominada como a pior do século no país, chega esta sexta-feira, 24 de janeiro, a Portugal.
No entanto, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prevê que cá cheguem apenas 'estilhaços' da poderosa Éowyn e, principalmente, ao Litoral Norte do país, que foi colocado em alerta amarelo, devido às previsões de chuva, vento e agitação marítima forte.
Também Espanha deverá ser afetada com a chegada de uma frente atlântica associada à tempestade Éowyn com chuva no oeste da Galiza, que deverá estender-se por outras regiões e serão acompanhadas por ventos com rajadas muito fortes.
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