A família de Martin Luther King Jr. reagiu à desclassificação de documentos sobre o assassinato do ativista, situação a que o novo presidente dos Estados Unido, Donald Trump, deu agora 'luz verde'.
"Para nós, o assassinato do nosso pai é uma perda familiar profundamente pessoal que temos vindo a suportar ao longo dos últimos 56 anos", começaram por explicar os filhos, numa curta nota citada pela imprensa internacional.
Apesar de não de não falarem muito acerca do que pensa desta desclassificação de arquivos sobre um dos homicídios mais marcantes da História dos Estados Unidos, os familiares deixaram um pedido à administração Trump, no final da nota: "Esperamos ter a oportunidade de analisar os ficheiros em família antes da sua divulgação pública".
O anúncio de que a desclassificação destes documentos ia ser feita foi anunciada na quinta-feira. Juntamente com estes, também arquivos sobre os homicídios do antigo presidente norte-americano John F. Kennedy, em 1963, e também do irmão, Robert F. Kennedy, em 1968, que foi procurador-geral dos Estados Unidos.
Esta ordem de desclassificação foi uma das primeiras a serem assinadas por Trump. "Tudo será revelado", declarou chefe de Estados os EUA aos jornalistas ao assinar a ordem executiva na Sala Oval da Casa Branca.
A ordem determina que o diretor nacional dos serviços de informação e o procurador-geral desenvolvam um plano para desclassificar os registos de John F. Kennedy no prazo de 15 dias, e de 45 para os outros dois casos, mas não ficou claro a data em que a informação será conhecida.
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