Em comunicado divulgado pela presidência brasileira, Lula da Silva, no Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto e no 80.º aniversário da libertação do campo de Auschwitz recordou que "Auschwitz foi o palco de uma brutalidade indescritível, onde pereceram um milhão dos seis milhões de judeus que perderam suas vidas sob a barbárie do regime nazi de Hitler".
"Recordar seus horrores não é apenas um ato de memória, mas também um gesto de compromisso com a Humanidade diante dos perigos do extremismo que ressurge nos dias de hoje", reforçou o chefe de Estado brasileiro.
Vários líderes europeus assinalaram hoje os 80 anos da libertação do campo de concentração e extermínio de Auschwitz-Birkenau, construído pelos nazis durante a Segunda Guerra Mundial na Polónia, e apelaram para que a memória do Holocausto não desapareça.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, apelou hoje à memória coletiva em relação ao antissemitismo e outras formas de ódio, para que não se repitam.
O chanceler alemão, Olaf Scholz, manifestou hoje a sua solidariedade com as vítimas dos campos de concentração e de extermínio da Alemanha nazi.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, cujo país luta contra a invasão russa há três anos, apelou hoje ao mundo que "impeça que o mal vença".
Já o Chefe de Estado francês, Emmanuel Macron, prometeu hoje que o seu país "não cederá perante o antissemitismo em todas as suas formas".
O Presidente da Polónia, Andrzej Duda, disse que "os polacos são os guardiões da memória" das vítimas dos nazis nos campos de Auschwitz-Birkenau, que foi libertado pelo exército soviético há 80 anos.
Auschwitz-Birkenau tornou-se o símbolo do genocídio perpetrado pela Alemanha nazi contra seis milhões de judeus europeus, um milhão dos quais morreram no campo entre 1940 e 1945, bem como mais de 100.000 não judeus.
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