O conselheiro presidencial ucraniano Mykhailo Podolyak afirmou na rede social X que "parece que até Kim Jong-un (líder norte-coreano) valoriza mais a vida dos seus súbditos do que [Vladimir] Putin (Presidente russo) valoriza a dos russos", citando "relatórios das forças de operações especiais ucranianas" como a fonte da informação sobre a retirada os militares norte-coreanos.
O conselheiro do Presidente Volodymyr Zelensky acrescentou que o líder norte-coreano considerou "inaceitáveis" as perdas de 40% dos militares destacados para a Rússia, ou seja as alegadas baixas sofridas até ao momento.
Zelensky referiu anteriormente que os mais de 10 mil soldados norte-coreanos destacados na Rússia tinham sofrido mais de quatro mil baixas.
Podoliak acrescentou também que Presidente russo, Vladimir Putin, continua a enviar "vaga após vaga" de soldados das regiões mais pobres da Rússia para atacar as posições ucranianas em velhos carros Lada, motas e outros veículos que não estão preparados para o combate.
"As reservas de equipamento soviético, que pareciam intermináveis, esgotaram-se. Os especialistas previram que isso poria fim à guerra, mas a agressão continua, alimentada pela crueldade sem limites de Putin para com o seu povo e para com os outros", defendeu a mesma fonte.
A Rússia continua a ganhar terreno na região de Donetsk, no leste da Ucrânia. De acordo com o exército ucraniano, as forças russas estão avançar a um custo muito elevado em termos de baixas humanas e perdas materiais.
A Rússia invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022.
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