"Não cedam". Jornalista crítico de Trump anuncia demissão em direto

Trabalhou 18 anos na CNN Internacional. Jim Acosta protagonizou, em 2018, um momento polémico com Trump que correu o mundo.

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© Reprodução CNN/ Jim Acosta

Notícias ao Minuto
29/01/2025 10:10 ‧ ontem por Notícias ao Minuto

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O jornalista da CNN Internacional Jim Acosta, crítico de Donald Trump, anunciou em direto, esta terça-feira, a sua demissão. 

 

No final do seu programa matinal de uma hora, o jornalista, que acompanhou vários presidentes enquanto correspondente da Casa Branca, disse que, em vez de aceitar uma oferta para um novo horário noturno, vai abandonar a estação e deixou um apelo aos espetadores: "Não cedam às mentiras. Não cedam ao medo. Agarrem-se à verdade. E à esperança". 

Acosta relembrou momentos marcantes da carreira, incluindo a cobertura da viagem do então presidente Barack Obama a Cuba, em 2016.

"Como filho de um refugiado cubano, levei para casa a lição de que nunca é um bom momento para se curvar a um tirano", disse. "Sempre acreditei que é função da imprensa responsabilizar o poder. Sempre tentei fazer isso na CNN e planeio continuar a fazê-lo no futuro", acrescentou.

Trump reagiu na sua rede social, a Truth Social. "Jim é um grande perdedor que vai falhar, não importa onde ele vá parar", apontou.

Já a CNN disse que a decisão de mudar Jim Acosta para o horário da noite não teve nada a ver com política. O jornalista estava há 18 anos na CNN. 

"Jim tem uma longa e distinta carreira de quase 20 anos na CNN, com um historial de resistência à autoridade, à Primeira Emenda e às nossas liberdades jornalísticas. Queremos agradecer-lhe a dedicação e o empenho com que fez as suas reportagens e desejamos-lhe o melhor para o futuro", referiu a CNN Internacional em comunicado. 

De realçar que Trump e Acosta tinha uma relação marcada por atritos. Na sua primeira passagem pela Casa Branca, Trump suspendeu a credencial do jornalista. Isto aconteceu em 2018, depois de Acosta tentar questionar Trump já depois de o presidente ter dito "já chega", numa conferência de imprensa e de um assessor lhe ter tirado o microfone. 

Leia Também: Primeira ação a contestar decisões de Trump vem das pessoas transgénero

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