É a mesma equipa legal que passou anos, durante o primeiro mandato de Trump, a combater a proibição de serviço militar prestado por pessoas transgénero, que o Supremo Tribunal autorizou que vigorasse, apesar da contestação em vários tribunais, até que o então presidente, o democrata Joe Biden, a revogou, quando tomou posse.
Na nova ordem de Trump, assinada na segunda-feira, considera-se que a identidade sexual do militar transgénero "conflitua com o compromisso do soldado com um estilo de vida honrado, confiável e disciplinado" e que prejudica a prontidão militar.
"A lei é muito clara quando determina que o governo não pode basear políticas na reprovação da de grupos específicos de pessoas", disse Shannon Minter, diretor jurídico do Centro Nacional para os Direitos das Lésbicas.
"É preconceito. E pressupõe-se que leis baseadas em preconceitos são inválidas e inconstitucionais", acrescentou.
Desta forma, estão a ser preparadas queixas para entregar no tribunal distrital de Columbia, adiantou Minter.
Não há números oficiais sobre a quantidade de pessoas transgénero nas fileiras, mas deve ser da ordem dos milhares, estimou Minter said.
Desta vez, e ao contrário da ordem executiva similar de 2017, estão em causa não só futuras incorporações, mas também militares atuais, especificou Minter.
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