Desastre aéreo. Alexandr acompanhou patinadores, Natalya perdeu "tudo"

A última vez que Natalya falou com o marido foi na quarta-feira à tarde, quando Alexandr estava na porta de embarque do Aeroporto Nacional de Wichita Dwight D. Eisenhower.

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Notícias ao Minuto
31/01/2025 17:06 ‧ há 3 horas por Notícias ao Minuto

Mundo

EUA

Natalya Gudin e o marido, Alexandr Kirsanov, treinavam dois patinadores artísticos que seguiam a bordo do avião que, na quarta-feira, se despenhou na capital norte-americana, após colidir com um helicóptero militar. Contudo, antes do desastre aéreo, o casal decidiu que Alexandr acompanharia os alunos e que Natalya ficaria para trás. A chamada prevista quando o grupo aterrasse no Aeroporto Nacional Ronald Reagan de Washington, na Virgínia, nunca chegou.

 

“Perdi tudo. Perdi o meu marido. Perdi os meus alunos. Perdi os meus amigos”, lamentou a mulher, em declarações à ABC News.

A última vez que Natalya falou com o marido foi na quarta-feira à tarde, quando Alexandr estava na porta de embarque do Aeroporto Nacional de Wichita Dwight D. Eisenhower.

“Está na hora de embarcar”, ter-lhe-á dito o homem.

Em vez de receber uma chamada do marido, Natalyan foi informada pela mãe de um dos patinadores de que tinha havido um acidente e que tinham de ir “imediatamente para D.C.”.

A mulher ficou acordada a noite toda, na esperança de ter boas notícias. No entanto, na manhã de quinta-feira, ficou a saber-se ser improvável haver sobreviventes.

Soldados, patinadores, famílias. As vítimas da colisão aérea nos EUA

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Já foram identificados 21 passageiros do avião, 13 dos quais patinadores artísticos, os quatro membros da tripulação e dois soldados que seguiam no helicóptero.

Notícias ao Minuto | 16:17 - 31/01/2025

Até à tarde de quinta-feira, as autoridades tinham recuperado 30 corpos do avião e um corpo do helicóptero, disse o conselheiro de segurança nacional Michael Waltz à ABC News.

“Preciso do meu marido de volta. Preciso do corpo dele de volta”, apelou Natalya.

Recorde-se que o helicóptero militar Black Hawk, onde seguiam três pessoas, colidiu na quarta-feira com um avião que transportava 60 passageiros e quatro tripulantes, proveniente de Wichita, Kansas, sobre o rio Potomac.

A autoridade nacional de segurança de transportes anunciou que tem "o gravador de dados de voo e o gravador de voz do 'cockpit', vulgarmente conhecidos como 'caixas negras'", prontos para análise no seu laboratório, situado a menos de dois quilómetros do local do acidente, que já foi considerado o desastre aéreo mais mortífero dos Estados Unidos em quase um quarto de século.

Leia Também: Trump culpa helicóptero militar por acidente nos EUA que matou 67 pessoas

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