Líder flamengo presta juramento como primeiro-ministro da Bélgica

O novo primeiro-ministro da Bélgica, Bart De Wever, líder dos conservadores flamengos, prestou juramento perante o rei Filipe, no Palácio Real, na presença dos 14 membros no novo Executivo. 

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Lusa
03/02/2025 08:53 ‧ há 3 horas por Lusa

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Bélgica

O dirigente de 54 anos, que foi durante 12 anos presidente da câmara de Antuérpia, no norte da Bélgica, é o primeiro independentista flamengo a chefiar o governo federal do país.

 

De Wever lidera uma coligação de direita constituída por cinco formações políticas. 

No domingo foi divulgada a distribuição de pastas entre os partidos que compõem o governo de coligação a que chamaram "Arizona" porque as cores da aliança coincidem com a bandeira do estado norte-americano.

O pacto final foi alcançado na sexta-feira quase oito meses após as eleições de 09 de junho de 2024.

Além da Nova Aliança Flamenga (N-VA), a nova equipa inclui os liberais MR francófonos, os centristas flamengos do CDeV e os Engagés francófonos, assim como os socialistas flamengos do Vooruit.

Segundo a imprensa local, os cinco vice-primeiros-ministros são Jan Jambon (N-VA, com a pasta das Finanças e das Pensões); Georges-Louis Bouchez (presidente do MR, ministro do Interior); Vincent Van Peteghem (CDeV, responsável pelo Orçamento), Frank Vandenbroucke (Vooruit, que continua responsável pela Saúde) e Maxime Prévot (presidente do Engagés).

As reformas financeira, laboral e das pensões ocupam um lugar de destaque no acordo de governo da coligação que prevê igualmente o investimento na defesa, o reforço da política de migração e o relançamento da energia nuclear.

Tendo em conta o contexto internacional, o Governo de De Wever deve aumentar os investimentos na defesa, tendo como objetivo 2% do PIB até 2029 e 2,5% até 2034 e o aumento de efetivos do Exército até ao final da década. 

Relativamente à migração, o número de chegadas de requerentes de asilo vai ser reduzido de forma "significativa e estrutural" e, numa segunda fase, o número de locais de acolhimento também ser condicionado. 

Leia Também: Starmer vai pedir à Europa que "redobre esforços" contra Putin

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