A procuradora-geral norte-americana, Pam Bondi, vai liderar a equipa de trabalho, que, de acordo com a ordem executiva, terá como responsabilidade rever as atividades de todos os departamentos e agências durante a administração do democrata Joe Biden (2021-2025) e identificar quaisquer políticas ou práticas anticristãs, noticiou a agência Efe.
De acordo com um comunicado da Casa Branca, o objetivo é "proteger as liberdades religiosas dos americanos e acabar com a militarização anticristã do governo".
A nota da presidência norte-americana refere que o Governo de Biden seguiu "um padrão flagrante" de perseguição a "cristãos pacíficos", acusando-o de aplicar penas de prisão de vários anos a "quase duas dezenas de cristãos pró-vida pacíficos por orarem e protestarem à porta de clínicas de aborto".
Durante o mandato anterior, alguns ativistas antiaborto foram detidos e condenados por invadir e bloquear clínicas de saúde preventiva.
Em janeiro, mal tomou posse, o republicano já tinha perdoado várias pessoas que foram condenadas nestes processos.
A proposta de Trump surge depois de a administração Biden ter anunciado uma estratégia nacional, em dezembro, para combater a intolerância antimuçulmana e antiárabe.
O decreto de Trump estipula que o grupo inclua altos funcionários de várias agências governamentais, tenha um mandato de dois anos e apresente três relatórios ao presidente no início, meio e fim do seu trabalho.
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