Juiz impede Trump de colocar trabalhadores da USAID em licença

Um juiz federal bloqueou temporariamente ordens do Presidente norte-americano, Donald Trump, que teriam colocado milhares de trabalhadores da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) em licença.

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Lusa
08/02/2025 06:15 ‧ há 2 horas por Lusa

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Estados Unidos

O juiz Carl Nichols, nomeado por Trump, concordou, na sexta-feira, com os argumentos de duas associações de funcionários públicos de que as ordens expunham os trabalhadores da agência no estrangeiro a dificuldades e riscos injustificados.

 

A associação de serviços estrangeiros AFSA e a federação de funcionários públicos AFGE argumentam que o dirigente norte-americano não tem autoridade para encerrar a agência de apoio externo, com uma história de seis décadas, sem a aprovação do Congresso. Os deputados democratas apresentaram o mesmo argumento.

No entanto, o juiz recusou o pedido das associações de bloquear temporariamente o congelamento do financiamento pelo Governo dos EUA.

A USAID foi criada em 1961 pelo Presidente John F. Kennedy para assegurar a administração da ajuda humanitária internacional dos Estados Unidos, através da organização de projetos internacionais com o objetivo de combater a pobreza, doenças e responder à fome e às catástrofes naturais.

A administração liderada por Donald Trump, que ordenou o desmantelamento da USAID, alega que esta é ineficiente, que subsidia desnecessariamente programas de igualdade e sustentabilidade em todo o mundo e que os seus trabalhadores foram insubordinados perante a ordem de suspensão da ajuda humanitária.

De acordo com a ordem, os funcionários que trabalham no estrangeiro e as famílias teriam 30 dias para regressar aos Estados Unidos.

Segundo o jornal The New York Times, quase todos os 10 mil postos de trabalho serão eliminados e apenas um pequeno grupo de 290 trabalhadores permanecerá.

A sede da agência, no edifício Ronald Reagan, a poucos quarteirões da Casa Branca, está encerrada desde segunda-feira, 03 de fevereiro, após os trabalhadores da agência terem recebido um e-mail a pedir-lhes que ficassem em casa.

Na sexta-feira, o letreiro com o nome da agência na fachada foi retirado e o logótipo na porta de entrada foi coberto com um saco do lixo.

Após estas alterações, já não há qualquer vestígio da sede da agência.

Leia Também: Trump pediu a Musk que examinasse o orçamento do Pentágono

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