Realizaram-se, este sábado, as cerimónias fúnebres de Émile, menino de dois anos que desapareceu em julho de 2023 em Vernet, Alpes-de-Haute-Provence, França, e cujas ossadas foram encontradas meses depois, a 30 de março de 2024.
Após meses de sofrimento, os avós, Anne e Philippe Vedovini, agradeceram calorosamente a todos os que "apoiaram" a família desde o início e pediram aos juízes e investigadores que lhes deem respostas, para "compreenderem o que aconteceu a Émile". O menino foi sepultado no cemitério de La Bouilladisse, Bouches-du-Rhône, onde vive a família, e centenas de pessoas marcaram presença.
"Gostaríamos de expressar a nossa mais profunda gratidão a todos os que nos apoiaram ao longo desta provação", disseram, agradecendo à população de Le Vernet, a todos os "que participaram corajosamente e com dedicação nas buscas" e ao autarca local, que "suportou toda a pressão mediática sem nunca vacilar".
Anne e Philippe Vedovini dirigiram-se também "aos amigos", "família e pessoas anónimas "que ajudaram, "bem como religiosos e eclesiásticos" que apoiaram com "as suas oração".
"Saibam que têm um lugar especial nos nossos corações", sublinharam.
Depois, decidiram abordar a espera que os atormenta há 19 meses. "O tempo do silêncio deve dar lugar ao tempo da verdade", cita a imprensa francesa.
"Não podemos continuar a viver sem respostas. Os meios de justiça foram acionados, foram realizados relatórios de peritos e, no entanto, continuamos sem saber o que aconteceu a Émile desde o seu desaparecimento a 8 de julho de 2023. Passaram dezanove meses, dezanove meses sem a mínima certeza. Precisamos de compreender, precisamos de saber", lamentaram.
"Devemos a Émile, aos seus pais e a todos os que o amavam não desistir enquanto não soubermos. O Émile está agora com o Senhor. Mas aqui, continuaremos a procurar respostas", prometeram ainda.
Pode ver as imagens das cerimónias na fotogaleria acima.
Recorde-se que Émile desapareceu no dia 8 de julho de 2023, quando brincava no jardim de casa dos avós na região de Vernet, em Alpes-de-Haute-Provence, França, onde a família passava férias, depois de ter dormido a sesta. Depois de meses de buscas, foram encontrados, já em 2024, restos mortais que pertenciam ao menino.
O caso continua envolto em mistério.
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