O presidente dos Estados Unidos falou de alguns assuntos, este domingo, nomeadamente da presença de Elon Musk no governo, do Canadá e das tarifas - que têm sido um tema relevante nas últimas semanas.
Numa altura em que se assinalam três semanas desde que Trump assumiu a presidência do país, o líder deixou bem claro em entrevista à Fox News que não estava a brincar quando falou na possibilidade de fazer do Canadá uma parte dos EUA. "Acho que o Canadá estaria bem melhor", referiu, defendendo que os Estados Unidos "perdem 200 mil milhões de dólares por ano em subsídios para o Canadá" e que isso é "demasiado". "Se fossem o 51.º estado, não me importaria", declarou.
Também a presença de Musk foi tema, com Trump a reafirmar a sua confiança em Elon Musk, a quem incumbiu o corte de despesas federais, alegando que o multimilionário vai permitir descobrir largos milhões de dólares em fraudes.
"Vamos encontrar milhares de milhões, centenas de milhares de milhões de dólares em fraudes e abusos. E foi para isso que as pessoas me elegeram", garantiu.
"Elon Musk ajudou-me muito, tem sido formidável", continuou, precisando que em breve vai pedir-lhe para rever os orçamentos do Pentágono e do Departamento de Educação, como já tinha afirmado em conferência de imprensa na sexta-feira.
Já quanto ao tema das tarifas o presidente revelou que os Estados Unidos vão impor tarifas de 25% às importações de alumínio e aço a partir de segunda-feira. Na próxima semana, "provavelmente terça ou quarta-feira", serão anunciadas também medidas alfandegárias recíprocas para os parceiros comerciais.
"Se eles nos estão a cobrar 130% e nós não lhes estamos a cobrar nada, não vai continuar assim", disse aos jornalistas, quando voava da Florida para Nova Orleães para assistir à final Super Bowl de futebol americano.
Nesse sentido, o político republicano disse que estas tarifas serão postas em prática "quase imediatamente" para "todos os países".
A bordo do avião Trump designou designou o dia de hoje, 9 de fevereiro, como o 'Dia do Golfo da América'. "Hoje, faço a minha primeira visita ao Golfo da América desde que este foi rebatizado. À medida que a minha administração restabelece o orgulho americano na história de grandeza da América, é apropriado que a nossa grande Nação se junte e comemore esta ocasião importante e a renomeação do Golfo da América", explicou Trump em comunicado.
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