O porta-voz do Exército israelita, Avichai Adrai, escreveu na rede social X que "o período de implementação do acordo foi prolongado", acrescentando que as tropas "ainda estão posicionadas no solo, impedindo movimentos para sul".
"As Forças de Defesa de Israel não têm qualquer intenção de criar riscos. Para a segurança dos habitantes, estão proibidos de regressar às suas casas nas áreas afetadas até novo aviso", disse o porta-voz, antes de avisar que "qualquer pessoa que se mova para sul está a expor-se ao perigo".
O acordo de cessar-fogo alcançado em novembro estipulava que as tropas israelitas tinham até 26 de janeiro para se retirarem das zonas ocupadas no sul do país.
Embora o acordo tenha sido prolongado até 18 de fevereiro, as autoridades israelitas solicitaram uma nova prorrogação.
As autoridades libanesas e o movimento xiita Hezbollah acusaram Israel de violar o cessar-fogo, embora o Exército israelita tenha dito que está apenas a cumprir o acordo e a agir contra alegados membros do grupo ou contra pessoas que se aproximam das forças ainda destacadas no Líbano.
O acordo prevê a retirada das tropas do Hezbollah a norte do rio Litani, conforme previsto na Resolução 1701 da ONU, aprovada em 2006 após o conflito desse ano e agora um dos principais pilares do novo cessar-fogo.
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