Uma menina de 12 anos, do Indiana, nos EUA, foi banida de uma lista de espera para um transplante por não ter sido vacinada contra a Covid-19 e a gripe, alegam os seus pais. A menina é parente distante de JD Vance, vice-presidente dos EUA, salienta a imprensa norte-americana.
Segundo o NY Post, Adaline Deal nasceu com duas condições de coração raras, e a mãe sabia que mais tarde ou mais cedo teria que ser sujeita a um transplante.
Adaline, que foi adotada aos quatro anos, proveniente da China, foi acompanhada durante 10 anos no Cincinnati Children’s Hospital.
A menina estava na lista de espera para a cirurgia mas o hospital exige que os doentes transplantados sejam vacinados e recusou-se a conceder uma isenção à menina, mesmo quando lhes foi dito que isso ia contra as crenças religiosas da família.
"Uau! Então, não se trata da criança. Não se trata de salvar a vida dela”, disse a mae Janeen Deal sobre a decisão do hospital.
A mãe refere que a família acredita que as vacinas não são seguras. Porém, a vacinação é obrigatória para estes doentes uma vez que são mais vulneráveis a apanhar este tipo de doenças, o que pode pôr em causa o sucesso do transplante.
Contactado pelo NY Post, um porta-voz do Cincinnati Children's recusou-se a confirmar que Adaline tinha sido excluída da lista de transplantes, mas defendeu que as decisões clínicas do hospital são “orientadas pela investigação científica e pelas melhores práticas” e que o hospital segue as diretrizes do National Institutes of Health.
A família, entretanto, criou uma página de angariação de fundos e vai tentar transferir a filha para outro centro médico, na esperança de que consiga a operação de que Adaline precisa.
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