Em comunicação, a porta-voz do Departamento de Estado, Tammy Bruce, adiantou que Rubio, chegado hoje à capital saudita, proveniente de Israel, sublinhou "a importância de um acordo para a Faixa de Gaza que contribua paria a segurança regional".
Os dois dirigentes "reafirmaram o seu compromisso em concretizar o cessar-fogo na Faixa de Gaza e procurar que o Hamas liberte todos os reféns, incluindo os cidadãos (norte-)americanos", acrescentou-se no texto.
Também "discutiram os meios de fazer avançar os interesses comuns na Síria, no Líbano e no conjunto da região, incluindo a segurança no Mar Vermelho e a liberdade de navegação", detalhou-se.
O encontro realizou-se depois de Donald Trump ter manifestado a intenção de assumir o controlo das Faixa de Gaza e de deslocar os palestinianos daí para o Egito e a Jordânia, ao que os Estados árabes se opõem de forma categórica.
Na véspera, em Jerusalém, o chefe da diplomacia dos EUA tinha oferecido um apoio incondicional ao primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, dando-lhe de facto carta branca para a Faixa de Gaza.
A sua visita ao reino saudita ocorre em conjuntura de fortes tensões no Líbano, na Síria e Faixa de Gaza, onde a questão do lançamento da segunda fase do acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas, iniciado em 19 de janeiro, permanece em suspenso.
Em comunicado lacónico, os sauditas adiantaram que foram discutidos "desenvolvimentos regionais e internacionais", bem como "esforços para garantir a segurança e a estabilidade na região".
A etapa saudita anuncia-se tanto mais intensa quanto a Arábia Saudita está no centro dos planos de Trump para a região.
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