Quase três anos após o início da invasão russa na Ucrânia, os dois líderes, que conversaram por telefone na manhã de hoje, também "concordaram em que a Europa deve aumentar seus esforços em prol da segurança coletiva europeia".
O líder trabalhista, que deve encontrar-se com o Presidente norte-americano, Donald Trump, na Casa Branca, na quinta-feira, prometeu continuar a defender esta ideia nos próximos dias e semanas, inclusive em Washington.
Os europeus temem que o presidente dos Estados Unidos encerre a guerra, iniciada pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022, em termos favoráveis a Moscovo, sem fornecer garantias de segurança a Kyiv.
O Presidente francês, Emmanuel Macron, é esperado em Washington na segunda-feira.
Numa outra ligação com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, também hoje, Keir Starmer reiterou o "apoio inabalável" do Reino Unido à Ucrânia, informou Downing Street.
"Eles concordaram em que este é um momento importante para o futuro da Ucrânia e para a segurança europeia como um todo", descreveu o porta-voz.
Starmer "reiterou que a Ucrânia deve estar no centro de quaisquer negociações que visem acabar com a guerra".
Londres, que regularmente destaca o histórico "relacionamento especial" entre o Reino Unido e os Estados Unidos, pretende desempenhar um papel facilitador entre os americanos e os europeus na Ucrânia.
A Ucrânia tem contado com ajuda financeira e em armamento dos aliados ocidentais desde que a Rússia invadiu o país, em 24 de fevereiro de 2022.
Os aliados de Kyiv também têm decretado sanções contra setores-chave da economia russa para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra na Ucrânia.
O conflito que na segunda-feira atinge a marca dos três anos provocou a destruição de importantes infraestruturas em várias áreas na Ucrânia, bem como um número por determinar de vítimas civis e militares.
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