A informação foi avançada hoje pelas equipas de resgate e confirmada à rádio RPP pelo inspetor do Corpo de Bombeiros Voluntários Peruano do departamento de La Libertad, Gelqui Gómez.
O desastre no centro comercial Real Plaza, em Trujillo, ocorreu às 20h40 locais (01h40 de hoje), pouco antes do início das típicas festas de sexta-feira em diversas discotecas de áreas próximas.
Para localizar as pessoas presas, as equipas de resgate precisam de silêncio absoluto, para poder ouvir gritos de socorro ou movimentos, mas as festas não baixaram a música.
"Não dava [...]. É preciso silêncio para que os bombeiros possam ouvir o mínimo de ajuda, o mínimo pedido, para uma pessoa agarrar um ferro, alguma coisa contundente, tocar numa tábua ou tocar numa estrutura, ou tocar numa cadeira e poder dizer 'aqui estou, senhores'. Não poderia ser feito de forma eficiente", afirmou Gelqui Gómez.
Até à tarde de hoje, as autoridades confirmaram a morte de quatro pessoas, embora se tema que, quando forem levantados os restos da cúpula que cobria a área de alimentação e uma zona infantil do centro comercial, apareçam mais corpos.
O número de feridos que receberam atendimento em centros médicos é de 79, entre os quais há 11 menores, em estado "bastante grave".
O colapso da estrutura ocorreu na área de restauração do centro comercial, quando havia muito movimento naquela zona, de acordo com a agência de notícias espanhola Efe.
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