"Os alemães fizeram a sua escolha e agora precisam de formar um governo. Espero que o façam o mais rapidamente possível porque precisamos realmente de avançar nas decisões a nível europeu e isso requer a participação da Alemanha", disse Kaja Kallas a partir de Bruxelas.
O bloco conservador liderado por Friedrich Merz venceu as eleições legislativas alemãs com 28,6% dos votos, de acordo com dados oficiais, e a Alternativa para a Alemanha (AfD) consagrou-se a segunda força com 20,8%.
O Partido Social-Democrata (SPD), do chanceler cessante Olaf Scholz, obteve cerca de 16,4% nas eleições de domingo, enquanto os Verdes, parceiro de coligação, tiveram cerca de 11,6% dos votos. A Esquerda (Die Linke) alcançou cerca de 8,8%, acima dos 4,9% de 2012.
O líder conservador, Friedrich Merz, precisará de parceiros para formar governo.
O candidato dos Verdes a chanceler, Robert Habeck, afirmou no domingo que está disposto a continuar a assumir responsabilidades no governo, caso Merz coloque essa hipótese.
O partido liberal FDP, que Merz esperava ter do seu lado, não conseguiu atingir o limite mínimo de 5% necessário para entrar no Bundestag, o parlamento da Alemanha.
Alice Weidel, líder da AfD, insistiu no domingo à noite que está disponível para negociações, mas Merz reiterou que rejeita coligações com a extrema-direita, mantendo o 'cordão sanitário' contra a extrema-direita.
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