"Penso que a maior mentira de Zelensky, entre todas as suas mentiras, é a sua declaração na Casa Branca de que o regime de Kyiv estava sozinho em 2022, sem apoio. A forma como Trump e Vance se contiveram e não deram uma bofetada a este canalha é um milagre de contenção", destacou a porta-voz da diplomacia russa, Maria Zakharova, através da rede social Telegram.
A porta-voz acusou ainda Zelensky de ser "desagradável com todos".
"Está a morder a mão que o alimentou", sublinhou ainda, em declarações à televisão russa.
Também o enviado especial russo, Kirill Dmitriev, e o ex-presidente russo Dmitri Medvedev, já tinham classificado hoje como histórico o confronto entre Trump e Zelensky.
"Histórico", escreveu na rede social X o chefe do Fundo Russo de Investimento Direto e o enviado especial do Presidente russo, Vladimir Putin, nas conversações russo-americanas realizadas em 18 de fevereiro na Arábia Saudita, Kirill Dmitriev.
O vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitri Medvedev, também saudou o confronto que sucedeu hoje entre os dois presidentes na Casa Branca.
Zelensky deixou a Casa Branca prematuramente após o confronto com Trump e a Casa Branca indicou que a prevista conferência de imprensa conjunta de ambos estava cancelada.
A Casa Branca confirmou que os Estados Unidos e a Ucrânia suspenderam as negociações em torno do acordo que previa que Washington continuaria a fornecer ajuda a Kyiv em troca de acesso às "terras raras" do país.
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