"Eu só quero ir para casa". Turista alemã detida indefinidamente nos EUA

A notícia é avançada pelo The Guardian e dá conta que Jessica Brösche, de 26 anos, está a ser mantida indefinidamente nas instalações e luta, agora, pela sua libertação. 

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© SANDY HUFFAKER/AFP via Getty Images

Notícias ao Minuto
04/03/2025 12:00 ‧ há 2 horas por Notícias ao Minuto

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Uma turista alemã foi detida pelo Serviço de Imigração e Alfândega dos Estados Unidos (ICE na sigla de origem) e foi colocada num centro de detenção de imigrantes norte-americano após ter-lhe sido negada a entrada na fronteira de San Diego, no mês passado.

 

A notícia é avançada pelo The Guardian e dá conta que Jessica Brösche, de 26 anos, está a ser mantida indefinidamente nas instalações e luta, agora, pela sua libertação. 

Jessica tentou cruzar a fronteira em 25 de janeiro, após ter saído de Tijuana, no México, com a sua melhor amiga norte-americana, Amelia Lofving. 

"Eu só quero ir para casa, sabem? Estou mesmo desesperada", disse a detida à ABC 10News através de uma entrevista telefónica a partir do centro de detenção Otay Mesa, na Califórnia.

Amelia tinha-se mudado recentemente para a cidade de Los Angeles quando se encontrou com Jessica, em Tijuana, após o par ter feito planos para entrar na fronteira e viajar até à cidade norte-americana.

Na fronteira, segundo Amelia, a alemã fazia-se acompanhar do seu passaporte, tinha a confirmação da isenção de visto para entrar no país e uma cópia da viagem de regresso a Berlim, para que tudo fosse feito sem sobressaltos, refere o The Guardian.

Apesar de ter em sua posse os documentos requeridos, Jessica foi posta de parte para uma segunda inspeção e foi, posteriormente, detida durante dias numa cela na fronteira de San Diego antes de ser levada sob custódia pelo ICE para um centro de detenção onde se encontra, atualmente, há cerca de um mês.

Segundo a estação de televisão KPBS, a alemã levava consigo um equipamento de tatuagens durante a viagem e foi acusada pelos Serviços de Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA de planear violar os termos do programa da isenção de visto ao pretender trabalhar como tatuadora durante a sua estadia em Los Angeles.

De acordo com a ABC 10News, Jessica foi ainda obrigada a permanecer oito dias em confinamento solitário na instalação.

"Ela disse que foi como um filme de terror. Estavam a gritar em todas as diferentes celas. Após nove dias, ela disse que ficou tão louca que começou a esmurrar as paredes e acabou com sangue nos nós dos dedos", divulgou Amelia sobre a experiência da amiga, citada pelo The Guardian. 

Acrescenta ainda ter abordado os agentes do ICE para tentar que a amiga pudesse regressar ao México, mas que lhe responderam que esta teria de ser deportada para a Alemanha devido à sua morada fiscal. 

Amelia revela ainda que tentou obter ajuda através do consulado da Alemanha em Los Angeles.

Foram 25 dias até que a norte-americana conseguisse saber o paradeiro da amiga e lhe fosse permitido visitá-la. 

Leia Também: Ucrânia "determinada a continuar a sua cooperação com os EUA"

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