James Scott Rhys Anderson, o britânico de 22 anos condenado a 19 anos de prisão por um tribunal russo por ter lutado pela Ucrânia na região de Kursk, serviu no exército britânico entre 2019 e 2023, antes de decidir juntar-se à Legião de Combatentes Estrangeiros.
O jovem foi acusado de terrorismo e mercenarismo por fazer parte de um grupo armado que cometeu "atos criminosos contra civis" e terá de cumprir os primeiros cinco anos da sua pena na prisão e os restantes numa colónia penal.
Num vídeo, divulgado pelos meios de comunicação social estatais russos - e disponível na galeria acima -, é possível ver James Scott Rhys Anderson algemado a ser levado para o tribunal.
A um funcionário, o jovem diz que serviu no exército britânico entre 2019 e 2023 antes de decidir juntar-se à Legião de Combatentes Estrangeiros. Anderson declarou-se culpado e admitiu ter lutado pela Ucrânia por razões financeiras.
Os tribunais russos aplicam regularmente penas pesadas a soldados ucranianos capturados no campo de batalha e acusados de crimes de guerra em julgamentos à porta fechada.
A justiça da Rússia também condenou, em várias ocasiões, cidadãos estrangeiros que lutam no Exército ucraniano, que considera serem mercenários e não reconhece aqueles que se oferecem para combater como voluntários.
Os mercenários são fortemente punidos pelo código penal russo, embora a Rússia tenha vários grupos paramilitares, entre as quais a empresa Wagner.
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