"Temos de estar preparados para nos defendermos", disse o primeiro-ministro conservador Petr Fiala, ao anunciar a decisão após uma reunião do executivo.
O plano da coligação de centro-direita consiste em aumentar as despesas com Defesa em 0,2 pontos percentuais por ano, a partir de 2026, até atingir o objetivo de 3%, adiantou a Radio Praga.
O chefe do executivo checo sublinhou que este programa mostra aos aliados que "podem contar" com o seu país.
A ministra checa da Defesa, Jana Cernochová, disse que os investimentos incluirão tanques e sistemas de defesa aérea.
De acordo com dados da NATO, no ano passado a República Checa aumentou as despesas militares em 53% face ao ano anterior, alcançando 2,1% do PIB.
Entre as principais compras militares em 2024 estão 14 tanques Leopard 2A4 por 159 milhões de euros, dois aviões Embraer C-390 por 452 milhões de euros e 872 veículos todo-o-terreno por um preço total de 534 milhões de euros.
A República Checa, até 1989 uma ditadura comunista na órbita da União Soviética, é membro da NATO desde 1999 e da União Europeia desde 2004.
A invasão russa da Ucrânia, há três anos, levou os países do leste da Europa, Báltico e Escandinávia a aumentarem os seus investimentos em Defesa.
Os aliados da NATO têm estado sob pressão adicional da nova administração norte-americana, liderada por Donald Trump, para aumentar as suas despesas com Defesa.
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