Matt Whitaker, procurador-geral interino no primeiro mandato de Trump, afirmou que uma parte fundamental da sua missão será pressionar os 32 aliados da NATO a cumprir a exigência do Presidente republicano de aumentar as despesas com a defesa para 5% do PIB.
Durante a sua campanha para regressar à Casa Branca, Trump afirmou que a Rússia deveria "fazer o que bem entendesse" aos membros da NATO que não cumprissem os objetivos de despesa militar.
No rescaldo da discussão da semana passada, na Sala Oval da Casa Branca entre Trump e o seu homologo ucraniano, Volodymyr Zelensky, os membros europeus da NATO têm afirmado esforços no setor da defesa, insistindo que o caminho deverá ser conjunto.
Whitaker evitou a insistência dos senadores democratas para uma discussão mais pormenorizada sobre a Ucrânia na sua luta contra a Rússia, num conflito que já completou três anos.
Questionado sobre se concordava que a Rússia tinha começado a guerra ao invadir a Ucrânia, Whitaker citou a declaração do vice-presidente, JD Vance, nesse sentido.
À pergunta sobre o compromisso dos EUA para com a aliança e o seu artigo 5.º, segundo o qual os países da NATO se comprometem a tratar um ataque contra um deles como um ataque contra todos.
"Será um compromisso de ferro", garantiu à Comissão de Relações Exteriores do Senado.
Os deputados democratas presentes na audiência notaram que os EUA gastam cerca de 3,4% do seu PIB com as suas forças armadas, enquanto a Polónia, por exemplo, país da NATO com fronteira com a Rússia, investe 4%.
"Não me preocupa que os nossos aliados europeus e o Canadá possam fazer mais e queiram fazer mais. Espero totalmente que façam o que for necessário para continuar a fazer da NATO a aliança mais forte de sempre na história do planeta".
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