O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, quebrou o silêncio em relação à guerra na Ucrânia para comentar as declarações que o vice-presidente dos Estados Unidos, JD Vance, fez sobre as tropas britânicas, que lutaram, nas últimas décadas, ao lado dos norte-americanos no Iraque e no Afeganistão.
O porta-voz de Starmer recusou definir os comentários de Vance como "desrespeitosos", quando foi questionado sobre o assunto, mas revelou que o "primeiro-ministro está cheio de admiração".
"Por todas as tropas britânicas que serviram, por exemplo, no Iraque e no Afeganistão. Muitas das quais perderam a vida no processo e lutaram, obviamente, ao lado dos aliados, incluindo os Estados Unidos. Temos muito claro que essa coragem e bravura ajudou a garantir a segurança global, a defender os nossos valores, a defender o nosso interesse nacional", afirmou o porta-voz de Keir Starmer, citado pelos órgãos de comunicação social britânicos.
O representante do governo britânico deixou também claro que o foco é proteger os "interesses nacionais" do Reino Unido e a "segurança global", progredindo "nas negociações para garantir uma paz duradoura na Ucrânia".
A polémica surgiu na sequência entrevista à Fox News, JD Vance sugeriu que o Reino Unido é "um país aleatório que não trava uma guerra há 30 anos", o que levou a críticas por parte de deputados e ex-ministros britânicos.
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