Defesa dos EUA assina acordo para usar IA em manobras militares

Os comandantes militares dos EUA vão utilizar ferramentas de inteligência artificial (IA), fornecidas pela empresa de tecnologia Scale AI, para planear e decidir sobre manobras como a movimentação de navios ou aeronaves, foi hoje divulgado.

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© Jaque Silva/NurPhoto via Getty Images

Lusa
06/03/2025 06:59 ‧ há 4 horas por Lusa

Mundo

EUA

A Unidade de Inovação de Defesa (DIU) dos Estados Unidos, parte do Departamento de Defesa, referiu em comunicado que assinou um contrato com a ScaleAI para desenvolver o 'Thunderforge', uma iniciativa "para integrar a IA no planeamento militar operacional".

 

De acordo com a DIU, este sistema irá acelerar a tomada de decisões, permitindo uma síntese mais rápida de grandes quantidades de informação e a implementação de "jogos de guerra" com tecnologia de IA para antecipar e responder às diversas ameaças existentes em conflitos.

Os comandantes militares --- aqueles que são responsáveis por tomar decisões estratégicas em conflitos armados --- poderão, assim, pedir recomendações à IA sobre a forma mais eficaz de, por exemplo, mover aviões ou navios numa região.

"Os atuais processos de planeamento militar dependem de tecnologias e metodologias de há décadas, criando uma incompatibilidade fundamental entre a velocidade da guerra moderna e a nossa capacidade de resposta", frisou Bryce Goodman, diretor da Thunderforge.

Numa declaração separada divulgada pela Scale AI, a empresa disse que utilizará modelos de IA de grandes empresas tecnológicas, como a Microsoft e a Google, bem como da empresa de tecnologia de defesa Anduril.

"As nossas soluções de IA vão transformar o atual processo operacional militar e modernizar a defesa americana, ao mesmo tempo que proporcionam aos líderes militares da nossa nação a maior vantagem tecnológica", detalhou o fundador e CEO da empresa, Alexandr Wang.

Goodman realçou que a iniciativa permitirá que os decisores militares "operem ao ritmo" exigido pelos conflitos emergentes.

A Unidade de Inovação em Defesa enfatizou que este novo sistema será utilizado primeiro no Comando Indo-Pacífico (INDOPACOM) e no Comando Europeu (EUCOM) para apoiar atividades críticas de planeamento de missões, como a alocação de recursos ou a avaliação de estratégias.

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