Em comunicado, o primeiro-ministro, Jonas Gahr Støre, afirmou que "o apoio norueguês ajudará a Ucrânia a fazer frente à Rússia e a reforçar o plano de paz em que os países europeus estão a trabalhar".
"A guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia está em pleno andamento e a Rússia está a armar-se fortemente", acrescentou o chefe do executivo sobre o conflito, que completou em fevereiro três anos.
A decisão surge quando decorre uma cimeira especial dos 27 líderes da União Europeia para reforçar a defesa do bloco comunitário.
O governo norueguês sublinha que "se junta à Europa no reforço do seu apoio à Ucrânia".
"Estamos a enfrentar a situação de segurança mais grave para a Noruega desde a Segunda Guerra Mundial. Esta é uma sólida contribuição norueguesa para a paz e a estabilidade na Ucrânia e na Europa", acrescentou.
A decisão de aumentar substancialmente as despesas de apoio à Ucrânia foi tomada com o acordo dos partidos representados no parlamento norueguês, segundo o governo que embora não integre os 27, está incluído no espaço Schengen, onde não há controlo nas fronteiras internas.
Com este pacote adicional, a contribuição total até 2030, inclusive, será aumentada para 205 mil milhões de coroas norueguesas (17,5 mil milhões de euros), de acordo com a mesma fonte.
A Noruega, um grande produtor de hidrocarbonetos que beneficiou muito com a subida dos preços do petróleo alimentada pela invasão russa da Ucrânia, é proporcionalmente um grande apoiante de Kyiv, mostra a classificação do Instituto económico de Kiel, com sede na Alemanha.
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