Quatro pessoas foram acusadas pela morte de um rapaz de cinco anos que foi "incinerado" na sequência da explosão de uma câmara hiperbárica, no Oxford Medical Center, no estado norte-americano do Michigan, avança a Sky News.
A fundadora e diretora executiva do centro, Tamela Peterson, foi acusada de homicídio em segundo grau. Outras duas pessoas, o gerente da instalação Gary Marken, de 65 anos, e o gerente de segurança Gary Mosteller, de 64, foram também acusados do mesmo crime.
Uma outra pessoa, a operadora da câmara hiperbárica no dia do incidente, Aleta Moffitt, de 60 anos, foi acusada de homicídio involuntário e de colocar intencionalmente informações falsas nos registos médicos do menor.
"Uma única faísca, ao que parece, transformou-se num incêndio que tirou a vida de Thomas em segundos", disse a procuradora-geral Dana Nessel numa conferência de imprensa, esta terça-feira, citada pelo mesmo meio.
Dana Nessel acrescentou que "incêndios no interior de uma câmara hiperbárica são considerados um evento terminal. Cada incêndio deste tipo é quase de certeza fatal e é por isso que foram desenvolvidos muitos procedimentos e práticas essenciais de segurança para evitar que um incêndio ocorra".
O óbito do menor Thomas Cooper foi declarado no local enquanto que a mãe deste, que se encontrava junto ao aparelho no momento da explosão, sofreu ferimentos nos braços, a 31 de janeiro.
Segundo a NBC News, de acordo com o advogado da família, o rapaz de cinco anos tinha recebido várias sessões de terapia hiperbárica para a apneia do sono e para perturbação de hiperatividade com défice de atenção.
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