Dois homens foram considerados culpados por um tribunal de júri, esta terça-feira, do roubo de uma sanita de ouro, de 18 quilates, do Palácio de Blenheim, localizado em Woodstock, Oxfordshire, Inglaterra, onde nasceu o antigo primeiro-ministro britânico Winston Churchill, avaliada em cerca de 5,6 milhões de euros, avança o The Independent.
Michael Jones, de 39 anos, residente em Oxford, teria visitado o Palácio duas vezes antes do roubo, mas negou no Tribunal da Coroa de Oxford que as visitas tivessem sido para examinar o local.
Outro arguido, James Sheen, de 40 anos, já se tinha declarado culpado de roubo, conversão ou transferência de propriedade criminosa e conspiração, em abril de 2024.
A sanita - que é totalmente funcional - chama-se 'América' e foi instalada no Palácio em 2019, no âmbito de uma exposição do artista italiano Maurizio Cattelan, tendo sido roubada a 14 de setembro do mesmo ano.
Em tribunal, Jones teria dito que "tirou partido" das "instalações" da casa de banho de ouro, no dia anterior ao roubo da sanita.
Além do furto, a obra tinha sido ligada à canalização do edifício e, por isso, registaram-se inundações.
Dois outros homens foram ainda acusados de ligação ao roubo da sanita em novembro, mas declararam-se inocentes.
Frederick Sines, de 36 anos, foi considerado culpado de conspiração para transferir propriedade criminosa, enquanto que Bora Guccuk, de 41, foi declarado inocente da mesma acusação.
Durante a audiência foi relatado que Sines teria ajudado outro arguido - James Sheen - a vender parte do ouro nas semanas seguintes ao roubo.
Jones tinha sido detido a 16 de outubro de 2019 após as autoridades locais terem analisado o seu telemóvel que mostrava, alegadamente, que este tinha estado a procurar por notícias sobre a sanita roubada a 20 de setembro.
A sentença de Sines está agendada para 19 de maio, sendo que a data para anunciar as medidas penais para Jones e Sheen ainda não foi definida.
Acredita-se que a sanita terá sido decomposta e descartada.
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