Esta ordem de evacuação aplica-se às regiões de Beit Hanoun (norte), Khirbet Khuza'a, Abasan al-Kabira e Abasan al-Jadida (sul), onde o exército "iniciou operações contra grupos terroristas", escreveu o porta-voz do exército, Avichay Adraee, na rede social X.
Adraee pediu aos moradores que "se mudem para abrigos no oeste da Cidade de Gaza e na cidade de Khan Younis".
Ataques israelitas na Faixa de Gaza mataram pelo menos 14 palestinos e feriram dezenas de outros durante as primeiras horas de hoje.
A maioria dos bombardeios israelitas ocorreu no sul do enclave palestiniano, perto da zona humanitária de Mawasi, que o exército tinha estabelecido meses antes como um "refúgio seguro" para pessoas deslocadas de outras áreas atacadas e onde milhares de moradores de Gaza ainda vivem em tendas.
A agência de notícias palestiniana Wafa, citando fontes locais, relata que os ataques israelitas aconteceram com recurso a 'drones' e aviões de guerra, que tinham como alvo tendas onde mulheres e crianças dormiam.
Netanyahu alertou na terça-feira à noite, após a onda de ataques que deixou mais de 400 mortos e mais de 500 feridos, o dia mais sangrento desde o início da guerra em Gaza, a 07 de outubro de 2023, que "de agora em diante, as negociações (com o Hamas) só ocorrerão sob fogo".
"O Hamas já sentiu nossa força, e eu gostaria de deixar claro que isso é apenas o começo. Continuaremos a lutar para atingir todos os objetivos da guerra", disse. Segundo o exército israelita, a campanha de bombardeamento de terça-feira matou quatro membros seniores do grupo islâmico.
Leia Também: Negociações de cessar-fogo na Ucrânia começam na Arábia Saudita no domingo