Kyiv e Moscovo acusam-se sobre ataque a estação de gás em Soudja

Kyiv e Moscovo acusaram-se mutuamente de atacar a principal estação de medição de gás em Soudja, na região de Kursk, ocupada pelas forças ucranianas e que antes permitia o transporte de gás russo para a Europa através da Ucrânia.

Notícia

© Russian Defence Ministry/Handout via REUTERS

Lusa
21/03/2025 09:24 ‧ há 2 dias por Lusa

Mundo

Ucrânia/Rússia

A televisão estatal russa Rossia 24, assim como vários canais de notícias russos no Telegram, incluindo o Baza, conhecido por ser próximo das autoridades policiais, e o Mash, publicaram imagens da estação em chamas, acusando os militares ucranianos.

 

O estado-maior do exército ucraniano denunciou de imediato uma "campanha de descrédito" russa.

"Essas acusações são infundadas. Na verdade, a estação foi repetidamente bombardeada pelos próprios russos", disse o Estado-Maior Ucraniano no Facebook, acrescentando que as forças "dispararam projéteis de artilharia contra a instalação" durante a noite.

O local foi "bombardeado no verão passado por bombas aéreas guiadas, e três dias atrás os russos atacaram-na novamente com mísseis guiados", disse a fonte.

A estação de medição de gás de Soudja, na região fronteiriça russa de Kursk, está sob o controle das forças ucranianas desde agosto de 2024.

Apesar do acordo entre Donald Trump e Vladimir Putin, validado por Kiev sob pressão americana, para uma trégua limitada a ataques à infraestrutura energética de ambos os lados, os bombardeamentos russos e ucranianos contra esses locais mantiveram-se nos últimos dias.

Os combates continuam em paralelo na região de Kursk, perto da fronteira com a Ucrânia, onde as forças russas avançaram a uma velocidade sem precedentes nas últimas semanas, na tentativa de expulsar as tropas ucranianas do seu território.

A Rússia devastou a rede elétrica da Ucrânia em três anos de invasão, enquanto a Ucrânia, em retaliação a esses ataques, destruiu vários terminais de petróleo russos, usando drones explosivos de longo alcance.

Ucrânia e Rússia tinham anunciado para segunda-feira negociações com os Estados Unidos, na Arábia Saudita, para discutir a proposta de um cessar-fogo de 30 dias que o Kremlin quer limitar a ataques a infraestruturas e alvos energéticos.

Esta nova fase de contactos segue-se a telefonemas mantidos esta semana por Donald Trump com Vladimir Putin e Volodymyr Zelensky.

Leia Também: Trump planeia assinar acordo de minerais com Kyiv "muito rapidamente"

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