Segundo o OSDH, citado pela agência AFP, pelo menos quatro ataques atingiram o aeroporto, que alberga forças das autoridades sírias.
Israel realizou centenas de ataques a instalações militares pertencentes ao antigo regime sírio desde a queda do ex-presidente Bashar al-Assad, a 08 de dezembro.
Telavive alega querer evitar que o arsenal caia nas mãos das novas autoridades, consideradas "jihadistas".
O exército israelita foi também destacado para a zona desmilitarizada entre as forças israelitas e sírias nos Montes Golã, a partir da parte do planalto que Israel ocupa desde 1967 e anexou em 1981.
A 23 de fevereiro, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, exigiu "a completa desmilitarização do sul da Síria" e indicou que o seu país não toleraria o envio de forças do novo Governo sírio para o sul de Damasco.
Segundo o OSDH, uma organização não-governamental (ONG) sedeada no Reino Unido mas com uma vasta rede de fontes no terreno, as forças israelitas realizaram na terça-feira novos ataques aéreos na Síria, que visaram uma unidade de mísseis perto da cidade de Homs, provocando explosões.
As forças israelitas afirmaram ter realizado na terça-feira outro ataque aéreo contra artilharia na região de Khan Arnabah, no sul da Síria, perto da linha de cessar-fogo com Israel nos Montes Golã.
Segundo as autoridades sírias, três civis foram mortos na segunda-feira à noite em ataques israelitas nos arredores da cidade de Deraa.
O Exército israelita afirmou ter visado "alvos militares", como "centros de comando e instalações militares".
O Ministério dos Negócios Estrangeiros sírio condenou esta semana os ataques aéreos israelitas, considerando-os tentativas de desestabilização da Síria, em plena transição após a queda do regime de Bashar al-Assad.
Num comunicado, o ministério criticou "com a maior veemência os ataques aéreos israelitas de 17 de março a Deraa", que fizeram três mortos, segundo um balanço oficial.
"Esta agressão faz parte de uma campanha israelita contra o povo sírio e a estabilidade do país", acrescentou.
Considerou também que "estes ataques deliberados, levados a cabo sem qualquer motivo, revelam o total desrespeito de Israel pelas leis e normas internacionais" e "representam igualmente uma ameaça direta à segurança regional e internacional".
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