De acordo com o porta-voz da PRM na província de Sofala, Dércio Chacate, os seis suspeitos foram detidos no distrito de Nhamatanda, na posse de carris pertencentes à empresa Caminhos de Ferro de Moçambique, sendo alegadamente pertencentes a uma rede criminosa organizada.
"Os indivíduos são indiciados de associação criminosa pelo facto de se terem juntado com intenção criminal e terem sido encontrados com material, como maçaricos e botijas de gás, que pretendiam usar para efetuar o corte desta linha férrea", explicou o porta-voz, em declarações aos jornalistas, na Beira.
Dércio Chacate acrescentou que a detenção foi possível devido à denúncia da população, seguindo-se a intervenção da PRM.
"Queremos assegurar que o trabalho continua a ser desencadeado, pois que a situação do furto, de vandalização de carris nos caminhos-de-ferro preocupa não só pelos bens patrimoniais que vão sendo afetados, mas também pelo perigo que a alteração ou adulteração do funcionamento normal da linha ferroviária pode causar para o nosso povo, para as comunidades", sublinhou o porta-voz da PRM.
Segundo a polícia moçambicana, só este ano já foram desmantelados quatro grupos que se dedicavam à mesma prática na província de Sofala, particularmente nas cidades da Beira e do Dondo.
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