EUA felicitam autoridades guineenses por entrega de narcotraficantes

O embaixador dos Estados Unidos Michael Raynor felicitou hoje as autoridades guineenses pela "extraordinária colaboração" que permitiu a transferência de quatro estrangeiros condenados por tráfico de droga de Bissau para a Florida.

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Lusa
18/04/2025 13:47 ‧ ontem por Lusa

Mundo

Michael Raynor

"Estou grato aos nossos parceiros da Presidência da Guiné-Bissau, do Ministério da Justiça e da Polícia Judiciária pela sua extraordinária colaboração", afirmou em comunicado Raynor, embaixador com jurisdição para a Guiné-Bissau, mas residente no Senegal.

 

O diplomata sublinhou ainda que a transferência dos quatro condenados em Bissau ocorreu "graças a uma colaboração forte e contínua" entre as autoridades judiciárias guineenses e as agências de combate ao tráfico de droga dos Estados Unidos.

"Esta transferência seguiu-se a uma investigação conjunta da Polícia Judiciária (guineense) e da DEA (agência federal de combate à droga dos Estados Unidos) que levou à detenção destes indivíduos e à apreensão de 2,6 toneladas métricas de cocaína traficada da Venezuela para a Guiné-Bissau em setembro de 2024", diz o embaixador no comunicado.

Michael Raynor anunciou que os quatro condenados foram transferidos da Guiné-Bissau para o estado norte-americano da Florida onde vão enfrentar acusações nos tribunais dos Estados Unidos. 

O 'site' do escritório de advocacia do distrito sul da Florida relata que os quatro condenados - Ramón Manriquez Castillo, de 68 anos com cidadania americana e mexicana, Edgar Rodriguez Ruano, 29 anos, cidadão mexicano, Fernando Javier Escobar Tito, 48 anos, cidadão do Equador e Anderson Jair Gamboa Nieto, 30 anos, cidadão do da Colômbia - foram presentes na quinta-feira ao juiz Patrick Hunt.

A mesma fonte indica que um grande júri federal acusou os réus de conspirarem para distribuir "grandes quantidades de cocaína", através da Colômbia, Venezuela, México, Bahamas e Guiné-Bissau usando um avião registado nos EUA, com um cidadão dos EUA a bordo.

A mesma publicação refere que se forem condenados, os quatro réus correm o risco de enfrentarem entre 10 anos de prisão e prisão perpétua.

Na Guiné-Bissau foram condenados, cada um, a uma pena de 17 anos de prisão efetiva.

Leia Também: Presidente guineense anuncia taxa aduaneira de 10% na importação dos EUA

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