"Estou a considerar isso muito, muito seriamente", afirmou o diplomata argentino, de 64 anos, quando questionado pelos jornalistas durante uma visita a Washington, acrescentando que "chegará a altura de entrar neste tipo de discussão".
A próxima liderança das Nações Unidas devia ser assumida por uma personalidade da América Latina, após o exercício de um europeu, mas nem sempre este ciclo de rotações é respeitado.
Qualquer nomeação para o cargo de secretário-geral necessitará do apoio dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU que têm poder de veto: China, Estados Unidos, França, Reino Unido e Rússia.
Rafael Grossi lidera a AIEA desde o final de 2019, o que o colocou na dianteira dos esforços diplomáticos em torno do programa nuclear do Irão.
Chefiou também a equipa de peritos da agência de avaliação da segurança da central nuclear de Zaporijia, no sul da Ucrânia, que foi ocupada pela Rússia logo depois de ter invadido o país vizinho em fevereiro de 2022.
Entre outros potenciais candidatos inclui-se Michelle Bachelet, antiga Presidente do Chile e ex-alta-comissária da ONU para os Direitos Humanos.
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