O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, visitou o centro de gestão de emergências criado pela polícia e pelas organizações de socorro, como os bombeiros e o Magen David Adom (Estrela de David Vermelha), onde advertiu que a noite que se aproxima "é um ponto fraco, porque durante a noite as brasas se reacendem e os ventos alastram o fogo".
"Não sabemos como é que este incêndio vai evoluir. Provavelmente conseguirão controlá-lo, é o que esperamos. Mas, caso isso não aconteça, temos de proteger esta linha de Mevaraset, Jerusalém, toda a linha, para que não chegue lá", disse Netanyahu às equipas presentes no centro.
Segundo a imprensa israelita, há, até agora, nove feridos, sete dos quais bombeiros e dois civis.
Pelo menos 110 bombeiros estão a trabalhar para extinguir o incêndio, enquanto helicópteros da polícia sobrevoam o local para monitorizar a situação.
O chefe da polícia israelita, Danny Levy, também deu instruções aos seus agentes para se prepararem para enfrentar a noite, segundo um comunicado.
"A Polícia de Israel sublinha que se trata de um acontecimento dinâmico e em desenvolvimento e que estão a ser efetuadas avaliações frequentes da situação com todas as agências de emergência e de salvamento", declarou a instituição.
O diário The Times of Israel noticiou que o incêndio deflagrou na aldeia de Tarum, perto da floresta, e que as temperaturas elevadas que hoje se sentem no país, combinadas com ventos fortes, contribuíram para a rápida propagação das chamas.
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