O juiz Alexandre de Moraes rejeitou um último recurso da defesa e determinou, na quinta-feira, "a prisão imediata do ex-presidente da República e ex-senador Fernando Collor de Mello", informou o STF, em comunicado.
Primeiro presidente a ser eleito por sufrágio universal direto após a ditadura militar, em 1990, Collor de Mello demitiu-se a meio do mandato, em 1992, depois de o Parlamento abrir um processo de destituição por corrupção passiva.
Regressou à política em 2006, como senador de centro-direita pelo estado de Alagoas, nordeste do país, e tornou-se próximo do ex-presidente de extrema-direita Jair Bolsonaro, para quem fez campanha nas eleições de 2022. Manteve o lugar no Senado até ao final de 2024.
Collor de Mello, 75 anos, foi condenado em 2023 no âmbito de um megaescândalo revelado pela vasta investigação Lava Jato.
Foi considerado culpado de facilitar "de forma irregular" a assinatura de contratos entre uma empresa de construção e uma subsidiária da empresa petrolífera estatal Petrobras.
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