Israel libertou socorrista palestiniano detido após tiroteio

Israel libertou um socorrista palestiniano detido desde um tiroteio fatal entre soldados israelitas e equipas de resgate no sul da Faixa de Gaza, em março, anunciou esta terça-feira o Crescente Vermelho Palestiniano.

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© Nedal Eshtayah/Anadolu via Getty Images

Lusa
29/04/2025 14:14 ‧ há 4 horas por Lusa

Mundo

Médio Oriente

"As forças de ocupação acabaram de libertar o socorrista Asaad Al-Nsasrah, que foi detido em 23 de março de 2025, enquanto cumpria o seu dever humanitário durante o massacre de equipas médicas" na região de Rafah, afirmou o Crescente Vermelho Palestiniano, em comunicado, referindo que o tiroteio matou 15 dos seus socorristas.

 

Nas primeiras horas do dia 23 de março - poucos dias depois de ter retomado a ofensiva contra o movimento islamita Hamas - soldados israelitas mataram 15 pessoas, quando dispararam contra equipas da Defesa Civil e do Crescente Vermelho, perto de Rafah.

Dois socorristas sobreviveram ao tiroteio, um deles Assaad Al-Nsasrah, que foi detido pelas autoridades israelitas.

As outras vítimas foram oito membros do Crescente Vermelho, seis membros da Defesa Civil em Gaza e um membro da UNRWA, a agência da ONU para os refugiados palestinianos.

Após uma investigação militar interna, o Exército israelita admitiu "má conduta profissional", "desobediência" e "mal-entendidos", em ligação com o tiroteio.

A investigação, no entanto, concluiu que os soldados israelitas não abriram fogo "indiscriminadamente" e informaram que "não descobriram qualquer prova que suportasse as alegações de execução".

A Defesa Civil de Gaza e o Crescente Vermelho Palestiniano rejeitaram as conclusões da investigação: o primeiro acusou o Exército israelita de "execuções sumárias"; e o segundo criticou o relatório, alegando que estava "cheio de mentiras".

O tiroteio gerou indignação internacional, com o Alto-comissário da ONU para os Direitos Humanos, Volker Türk, a considerá-lo um eventual "crime de guerra".

Leia Também: Hezbollah considera ataque israelita uma "agressão injustificada"

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