A polícia tentou conter com granadas de atordoamento cerca de 400 pessoas que se concentraram junto aos acessos à mesquita. Um porta-voz da polícia, Louba Samri, indicou que quatro palestinianos foram detidos e três polícias ficaram feridos.
Pela segunda vez numa semana, apenas os palestinianos com idade superior a 50 anos estão autorizados pela polícia israelita a efetuarem as suas orações na esplanada das Mesquitas.
Este complexo, que incluiu a mesquita Al-Aqsa e a Cúpula da Rocha, é o terceiro lugar sagrado do islão após Meca e Medina, na Arábia Saudita. Para os judeus, é o local do segundo Tempo, destruído pelos romanos no ano 70. O muro das Lamentações, um vestígio do segundo Tempo, está situado nas proximidades.
Por ocasião da celebração judaica do Succot (festa dos tabernáculos), a polícia autorizou na segunda-feira diversos grupos de fiéis judeus, incluindo extremistas de direita, a deslocarem-se à esplanada, a horas pré-determinadas e sob vigilância apertada.
A presença de peregrinos judaicos provocou os protestos de diversos fiéis muçulmanos, e na segunda-feira ocorreram os primeiros confrontos entre forças policiais e jovens palestinianos.
Na ocasião, o ministro da Segurança Interna israelita, Yitzhak Aharonovitch, ameaçou encerrar completamente o complexo caso prosseguissem os protestos.