O chefe da polícia malaia, Khalid Abu Bakar, anunciou, na noite de quinta-feira, o destacamento de soldados para as ruas de Kuala Lumpur, onde decorre o encontro, e o aumento do controlo nos pontos de entrada e saída do país.
"Temos informações de uma iminente ameaça terrorista na Malásia (...) Neste momento quero sublinhar que ainda não foram confirmadas", disse Khalid.
O chefe da polícia disse também que a decisão foi tomada em resposta aos últimos atentados em Paris, Beirute, Egito e Filipinas, onde um malaio sequestrado pelo grupo 'jihadista' Abu Sayyaf foi decapitado esta semana.
O chefe das forças armadas, Zulkifeli Mohd Zin, indicou que foram destacados pelo menos 2.000 soldados para vários pontos da cidade e que outros 2.500 vão permanecer em alerta.
A cimeira, que arrancou na quarta-feira com reuniões ministeriais, termina no fim de semana com o encontro de líderes da região, em que também participará o Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, que hoje chegam à Malásia.
Obama chega vindo de Manila, onde participou no Fórum de Cooperação Económica Ásia-Pacífico (APEC), que terminou na quinta-feira, com um apelo ao combate do terrorismo através da solidariedade internacional.
A segurança foi o tema de uma das reuniões preliminares de hoje, em que o ministro dos Negócios Estrangeiros malaio, Anifah Aman, alertou que a região "não está a salvo" de ataques terroristas.
"É um grave perigo que todos enfrentamos, pelo que devemos permanecer vigilantes e atuar com determinação", disse Anifah.
A ASEAN é formada pela Birmânia, Brunei, Camboja, Filipinas, Indonésia, Laos, Malásia, Singapura, Tailândia e Vietname.