"Tomo nota (da demissão). A criação do novo governo terá como objetivo uma maior coesão para maior eficácia na ação governamental", declarou Ouattara, após ter recebido a demissão de Kablan Duncan antes do início do que deveria ser o primeiro Conselho de Ministros do ano.
Segundo a imprensa e observadores, há várias semanas que se esperava uma remodelação governamental na Costa do Marfim.
Ouattara reconduziu o governo após ter sido reeleito à primeira volta a 25 de outubro, com 83% dos votos, para um segundo mandato, elogiando o seu trabalho e realizações, mas ao mesmo tempo disse em várias ocasiões desejar "rejuvenescer" a equipa governamental e integrar mais mulheres.
Hoje, o chefe de Estado felicitou o primeiro-ministro pela sua "competência, liderança e ação à frente do governo" e os restantes membros do governo "pela boa condução dos assuntos de Estado".
Antes, Kablan Duncan tinha anunciado a sua decisão.
"Durante o último Conselho de Ministros de 2015, a 23 de dezembro, tinha (o presidente) expresso a sua vontade de dar um novo impulso à ação governamental através da remodelação do governo para maior eficácia na gestão das preocupações essenciais dos nossos cidadãos", disse, justificando assim a apresentação da sua demissão e do executivo.