Terrorista de Bruxelas diz que "não faria mal a uma mosca"

Canal de televisão belga teve acesso às declarações feitas por Mohamed Abrini durante o inquérito policial.

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Patrícia Martins Carvalho
14/04/2016 23:35 ‧ 14/04/2016 por Patrícia Martins Carvalho

Mundo

Mohamed Abrini

Mohamed Abrini, o homem do chapéu que foi visto nas imagens de videovigilância do aeroporto de Bruxelas na companhia dos dois bombistas suicidas que se fizeram explodir matando 35 pessoas, admitiu ser ele na imagem, mas negou que tivesse planos para matar quem quer que fosse.

“Eu não faria mal nem a uma mosca”. Foram estas as palavras que Abrini disse às autoridades durante o interrogatório policial.

A informação é avançada em exclusivo pela televisão belga BFMTV que teve acesso ao conteúdo do interrogatório feito ao homem que negou ser radicalizado e partilhar dos mesmos ideais dos dois bombistas suicidas (Ibrahim el-Bakraaoui e Najim Laachraoui ).

O ora detido disse ainda que estava no aeroporto para fugir à polícia que o perseguia desde que foi visto na companhia de Salah Abdeslam após os ataques a Paris que fizeram 130 mortos.

Contudo, e apesar das suas ligações aos terroristas, Abrini garante não se ter radicalizado e muito menos ter viajado até à Síria.

No entanto, o homem que cresceu no bairro de Molanbeek com Abdeslam e que tem cadastro criminal por roubo e posse de droga está acusado de pertencer ao grupo terrorista que levou a cabo os dois últimos atentados na Europa central.

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