Mistério do voo da EgyptAir adensa-se. Buscas prosseguem

Voo M804 partiu quarta-feira à noite de Paris com destino ao Cairo mas despenhou-se no mar Mediterrâneo.

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Pedro Filipe Pina
20/05/2016 08:30 ‧ 20/05/2016 por Pedro Filipe Pina

Mundo

MS804

A hipótese de se tratar de um atentado continua em cima da mesa, mas a verdade é que muito há ainda por descobrir sobre o que terá levado à queda do voo MS804 da EgyptAir, que se despenhou sobre o mar Mediterrâneo, matando 66 pessoas, incluindo um cidadão português. Vejamos o que se sabe numa altura em que o mistério se mantém.

O voo que partira de Paris estava quase a chegar ao Cairo. O piloto falou com controladores aéreos na Grécia. Tudo parecia bem. Poucos minutos depois, um último contacto. E então algo terá sucedido, já que os últimos registos apontam para uma manobra invulgar.

O avião terá guinado para a esquerda, num ângulo de 90 graus, e logo de seguida deu outra guinada, agora para a direita, sendo que desta vez foi logo uma volta inteira, de 360 graus. A altitude registou igualmente nesta altura uma queda abrupta, de 37 mil pés para 15 mil pés. E depois desapareceu dos radares.

Fontes anónimas ligadas aos serviços de informações norte-americanas revelaram à agência Reuters que não foi detetado nos seus satélites qualquer explosão nos céus do Mediterrâneo. Mas os serviços secretos russos, por exemplo, avançaram rapidamente com a hipótese de atentado.

Entretanto, além de dúvidas sobre que tese (atentado, falha humana ou mecânica) explicará o acidente, vão surgindo também informações contraditórias sobre as buscas.

Ontem, o vice-presidente da EgypAir, Ahmed Abel, em declarações à CNN, confirmou que os destroços encontrados na ilha de Karpathos, na Grécia, seriam do avião que se despenhou.

Mais tarde isto era negado pelo chefe da autoridade de segurança aérea da Grécia. Afinal os destroços encontrados no Mediterrâneo não eram do avião da EgyptAir. As buscas prosseguem agora, nas águas do Mediterrâneo.

O Egito mobilizou marinha e força aérea para as operações de busca. A Grécia está também envolvida nas buscas, já que o voo se terá despenhado perto de uma ilha sua. De França seguiram também três investigadores, que já estão a colaborar na investigação egípcia.

Entretanto, já partiu para o Cairo o primeiro voo oriundo de Paris, desde que a tragédia teve lugar. A bordo seguiam vários familiares das vítimas, ainda à espera de saber, tal como o resto do mundo, o que terá levado à queda do voo MS804.

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