Na abertura do empreendimento, a 22 de agosto, a Wynn vai dispor de 100 mesas de jogo, passando a 125 em 2017 e 150 em 2018, segundo Lionel Leong, citado pela Rádio Macau.
A operadora tinha solicitado ao Governo autorização para instalar 400 mesas de jogo, mas o executivo decidiu autorizar 150 para cumprir o princípio de a taxa média anual de aumento de mesas não ser superior aos 3% até 2023.
No final de julho, a operadora já havia dito esperar ter autorização para 100 mesas de jogo no novo casino.
"Estamos contentes com Macau", disse Steve Wynn, o dono do grupo, numa videoconferência com analistas a 29 de julho, dia em que a Wynn Macau anunciou receitas líquidas de 693,3 milhões de dólares norte-americanos (625 milhões de euros) no segundo trimestre do ano, mais 3,6% do que em igual período de 2015.
O EBITDA ajustado (resultados antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) foi de 190,4 milhões de dólares (171,7 milhões de euros), mais 9,8% do que no segundo trimestre de 2015.
Esta foi a primeira subida das receitas da Wynn Macau após sete quedas trimestrais homólogas consecutivas.
O Wynn Palace é o terceiro casino da operadora de jogo Wynn em Macau.
A abertura do Wynn Palace esteve inicialmente anunciada para março passado, foi depois adiada para 25 de junho e a seguir para 08 de agosto, antes da confirmação da nova data de 22 de agosto.
O mais recente empreendimento de jogo a funcionar em Macau -- o Studio City -- abriu a 27 de outubro de 2015, com autorização para 200 mesas de jogo (150 em 2015 e 50 este ano), metade das inicialmente pedidas pela operadora Melco Crown.
As receitas do jogo -- principal motor da economia de Macau -- estão em queda desde junho de 2014.
Em 2015, o Produto Interno Bruto (PIB) de Macau caiu 20,3%, devido à diminuição das receitas do jogo, naquela que foi a primeira contração anual da economia desde 1999, ano da transferência do exercício de soberania do território de Portugal para a China.
Apesar de as receitas dos casinos continuarem em queda, as operadoras de jogo mantêm os projetos de abertura de novos 'resorts' no território, que é o maior centro de jogo do mundo, com os novos empreendimentos a apostarem mais, porém, em vertentes de entretenimento extra-casinos, para diminuir a tradicional dependência dos grandes apostadores chineses.
No final de junho havia em Macau 5.998 mesas de jogo distribuídas por 36 casinos.